Mais uma vez não vamos aqui seguir a regra pura de construção de fluxogramas. Vamos ver uma versão simplificada e fácil, apenas para termos mais um recurso a mão. Quem quiser pode se aprofundar, procurando materiais didáticos sobre o assunto. Na internet temos diversos gratuitos.
Iniciadores e terminadores:
Iniciador e terminador |
Processos genéricos (Passos):
Um verdadeiro processo genérico! |
Condicionais:
Um condicional |
Setas de fluxo:
Setas de fluxo |
Entradas e saídas:
Entrada e saída |
Um fluxo simples:
Um fluxo simples e retilíneo |
Representando o SE ENTÃO:
Apesar do condicional "SE ENTÃO" ser um só, ele pode ter dois efeitos em um algoritmo, o que gera "duas representações" num fluxograma. No geral, um SE ENTÃO é representado por uma seta entrando num símbolo condicional e duas saindo dela. O problema está nessas setas.
Temos casos em que o SE ENTÃO só serve para adicionar passos em um programa, ou seja, ele não tem um "SE NÃO". O programa corre normalmente e quando chega no "SE ENTÃO", sendo o teste verdadeiro, ele inclui instruções do bloco SE e depois retorna a linha normal do programa. Se o teste for falso, ele simplesmente salta o bloco SE e continua o programa. Veja um modelo:
Um SE sem um SE NÃO |
Um SE sem um SE NÃO |
Um SE com um SE NÃO |
Representando o ESCOLHA UM CASO:
Como vimos, temos os ESCOLHA UM CASO com "SAIR" em cada caso, os ESCOLHA UM CASO sem o "SAIR" em alguns casos e os escolha um caso e os sem o "SAIR" em todos os casos. Embora o condicional seja o mesmo a representação gráfica pode mudar.
A representação geral do escolha um caso é uma seta entrando em um símbolo condicional e uma saindo se dividindo em várias setas, uma para cada caso. Os casos que tiverem um "SAIR", ao fim das instruções deverá sair uma seta convergindo para a linha normal do programa. Os sem "SAIR", ao fim das instruções, deverão ter uma seta convergindo para o início do próximo caso. Veja os modelos:
Escolha um caso com SAIR em todos os casos |
Escolha um caso com SAIR em todos os casos |
ESCOLHA UM CASO sem SAIR em alguns dos casos |
ESCOLHA UM CASO sem SAIR em alguns dos casos |
ESCOLHA UM CASO sem SAIR |
ESCOLHA UM CASO sem SAIR |
Ciclos:
Os ciclos, apesarem de terem diversas formas para serem escritas (teste de quebra no início, no meio e no fim) não tem maiores delongas quanto a sua representação gráfica: Eles são representados por uma seta saindo de um condicional e apontando para algum ponto anterior ao mesmo. As instruções entre esse ponto de retorno e o condicional são as que ficam entre o início do ciclo e o teste de sua quebra. As instruções que ficam na seta de retorno até o ponto de retorno são as que ficam entre do condicional de quebra e o final do bloco do ciclo. O importante é lembrar que, no caso dos ciclos, quando o condicional é verdadeiro a seta segue para baixo, voltando a linha normal do algoritmo. Quando é falso ele segue o caminho do loop, para a esquerda. Veja os modelos:
Ciclo com teste de quebra no final |
Ciclo com teste de quebra no final |
Ciclo com teste de quebra no meio |
Ciclo com teste de quebra no meio |
Ciclo com teste de quebra no início |
Ciclo com teste de quebra no início |
1) Montar os fluxogramas dos algoritmos dos exercícios 1 a 7 da postagem anterior.
2) Montar primeiro o fluxograma e depois escrever os algoritmos para os seguintes programas:
a) Que receba 3 números e diga qual deles é o maior.
b) Que receba 5 números e os coloque em ordem crescente.
c) Que receba 10 temperaturas e armazene classifique elas em 4 classes: a < 50º, 50º <= b < 0º, 0º <= c < 50º, d >= 50º.
d) Receba 2 números e tire o mínimo múltiplo comum.
Pronto, eu pessoalmente já devia estar dormindo. Escrevi isso aqui 12/09 0130h, às 0800h vou dar um curso em um batalhão de infantaria. Já sei que a greve acabou e por isso a próxima postagem está prevista só para mês que vem, provavelmente 19/11. Trabalharemos com o MS Excel / BrOffice Calc para aprendermos a lidar com condicionais.
Isso é tudo.
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